sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Excelência da caridade.

 O Apóstolo  Paulo, em sua primeira Epístola aos Coríntios, nos fala sobre a excelência da caridade, que é o amor, esse amor supremo que Cristo Jesus, véio testemunhar com Sua vida aqui na terra.
Paulo nos diz:"Aspirai aos dons superiores. E agora, ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria! A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade"(1Cor. 13,1-13).
Paulo de Tarso, o grande amigo de Deus, na elouquência de seu discurso, cheio do Espírito Santo, nos indica o caminho mais excelente, para agradarmos o coração de Deus, e para vivermos nesta terra, uma vida de plenitude, ou seja, saborearmos os céus, já aqui neste mundo terreno. Que é o amor, o maior de todos os dons; pois se Deus tem um nome, chama-Se AMOR.
Mas convenhamos, essa caridade que Paulo nos expõe, nos leva a um esvaziamento total de nós mesmos, para que Deus seja tudo em nós, não deixando nehuma brecha, para que o inimigo  possa nos desviar do caminho. E será, que nosso interior está preparado, para ser preenchido somente por Deus? Sim, porque Deus nos quer somente para Ele, e é um Deus ciumento, não adimite parcerias, quer e deve ser absoluto.
E quem se permite, ser possuído somente por Deus, vai saber amar sempre, a tudo e a todos; e esse amor jamais acabará.
O Apóstolo nos assegura, que as profecias desaparecerão, que o dom das línguas cessará e o dom da ciência findará, mas a caridade nunca terá fim. Pois quem ama, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e tudo suporta, porque sabe e tem a certeza, de que Deus está do seu lado.


Foi por amor, que Jesus Cristo, O Deus Emmanuel, o Messias esperado, Se deixou pregar numa cruz e morrer, para nos garantir a salvação. E Ele testemunhou, a caridade pregada pelo Apóstolo Paulo, porque, tomou sobre si as nossas dores e suportou, Seu cruel martírio, como ato supremo de amor. E se olharsemos com os olhos da fé, para as chagas do senhor, iríamos ver, que delas só saíram amor e por isso, Ele venceu o mundo e derrotou a morte.
Paulo no diz, que o amor não é orgulhoso, não é invejoso, não é arrogante, não é escandaloso, não guarda rancor e nem procura seus próprios interesses. E Jesus foi e é a prova mais perfeita deste amor. Ele foi manso e humilde de coração. E se queremos, ser discípulos deste Cristo, trabalhar na Sua messe, devemos imitar Seu exemplo, e nos conscientizar de que, devemos em tudo que formos realizar, procurar somente os interesses do dono da obra.




 


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