quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Verbo Divino.


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus.
Tudo foi feito por Ele, e sem Ele nada foi feito. Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconhceu. Veio para o que era Seu, mas os Seus não O receberam. Mas a todos aqueles que O receberam, aos que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do Seu Pai, cheio de graça e verdade.
João dá testemunho dEle, e exclama:"Eis aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim".
Todos nós recebemos da Sua plenitude graça sobre graça. Pois a Lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem O revelou(João1,1-18).
Nós vemos no prólogo do Evangelho de São João, a apologia que ele faz à Divindade de Cristo, nos dizendo que Ele por ser o Verbo, no princípio era Deus e estava com Deus; e que por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas, e que sem Ele, nada se teria feito.
Certamente, que as palavras de João nos fazem compreender, a unidade de Cristo com o Pai, e que sendo Ele Deus e luz para os homens, veio ao mundo para os seus, mas os seus não O receberam. Porém, João nos assegura, que todos que creram nEle e no Seu santo nome, recebendo-O como Senhor e Salvador, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus e como filhos, co-herdeiros do reino dos céus.
João, enfatiza e existência de João Batista, que veio enviado por Deus para dar testemunho da luz, mas não era a luz, porque a luz verdadeira é Jesus. E o Batista proclamava, que aquele que era a luz, era maior do que ele, porque já existia antes de tudo.
Ele também nos faz atentar, a algo que deve nortear nossa fé, quando nos diz que, a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vinheram com Cristo. E é evidente, que  toda graça e verdade, só podem estar com o Deus da vida, que a luz do mundo e que é Jesus.
João é bem enfático, quando nos diz que, Cristo é a vida, vida que é luz para os homens; e que esta luz resplandece nas trevas, mas as trevas não O compreendeu. Certamente que, estas trevas  a que se refere o Evangellista, é a cegueira espiritual de cada um de nós; que igualmente aos Mestres da Lei e aos fariseus e saduceus, que a mais de dois mil anos atrás, não souberam compreender a mensagem salvívica de Jesus e não puderem enchergar, em seus milagres e Palavras de vida eterna, O Messias prometido, o Deus salvador. Simplesmente, porque estavam mais preocupados em não perder, as regalias de que dispunham não para o bem coleteivo, mas sim, para sí próprios. Nós também, questionamos sua divindade e queremos provas palpáveis de seus prodígios, já que estamos na era da Ciência e tecnologia, e mais, é o tempo do modísmo, em que copiamos o que a mídia televisa nos dita, e em que, a liberdade de vida é escancarada e depravada na libertinagem desmedida. Somos os homens do século moderno, onde empreendemos nossa labutas para o ter e o poder; e Cristo exige de nós uma postura desprendida de tudo  o que é mundano, nos mostrando, que a luz não se mistura com as trevas, mas pode ilumina todos aqueles que vivem em trevas; e mais, Ele nos fala que devemos ansear pelas coisas do alto, pois somos cidadões dos céus.
E a grande verdade é que, o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós, e por vontade do Pai, veio para nos resgatar da prisão do pecado e nos devolver a liberdade de filhos de Deus. Os Mestre da Lei, os fariseus e saduceus não enchergaram Sua luz e O entregaram à morte, e morte de cruz. E nós, será que testemunhamos com nossa vida, que Ele é realmente o Nosso único Senhor e Salvador?, ou nos acovardamos, diante da moda do mundo, negando-lhE Seu poderio, ou até quem sabe, questionando Sua Divindade e Seus feitos extraordinários, através da nossa cegueira espiritual e pouca fé...


Eis que estou à porta e bato...




Apocalipse(3,19-20)"Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo".
A repreensão quando vem a nós, não é bem aceita, já que estamos sempre querendo justificar nossos passos mal dados. Mas bastaria olharmos, para a nossa vida em família, que certamente mudaríamos de opinião e aceitaríamos de bom grado, as correções que Deus está frequentemente nos dando.
Vejamos então, quando nossos filhos que tanto amamos, se portam de forma errada ou desobedecem nossas ordens, lá estamos nós reprendendo e castigando. Lhe passamos uma lição de moral e tiramos deles algo que tanto gostam por dias ou semanas, mesmo que nosso coração fique apertado, mas precisamos impor limites, caso contrário, o convívio familiar fica insustentável e tudo desanda. E Deus é assim também com cada um de nós, porque é nosso Pai e nos ama verdadeiramente.
E através das Palavras do Apocalipse, em que Jesus Cristo, faz as revelações que Deus lhE confiou manifestar aos Seus servos, e que por intermédio de um anjo comunica a João. Nos revela que Deus repreende e castiga somente a quem ama, e que através das repreensões e castigos, nos convida a reanimar  nosso zelo por Ele, no momento em que nos arrependemos sinceramente de nossas faltas e nos comprometemos por amor a Ele a não mais pecar.
E o que se faz mais interessante, é que Ele depois de reanimar nosso zelo por Ele, ao retrocedermos do caminho errado, diz:"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo". E para entendermos melhor, é como se Ele nos mostrasse que sempre nos espera e deseja estar do nosso lado e nunca, mas nunca desiste de nós, porque nos ama e é fiel.
E atentemos, a algo que deve inquietar nosso coração, quando Ele diz:"se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta". Como ouviremos a voz de Deus, senão através das Escrituras Sagradas e como abriremos a porta para Ele, senão através de nossa abertura de coração e de mente, acolhendo Seus ensinamentos e obedecendo Seus Santos Mandamentos. E tudo isso só se faz possível, através de nossa conversão sincera e autêntica.
Mas vale ressaltar que, ao ouvirmos Sua voz e ao abrirmos a porta, Ele se fará presente em nossa casa, e ceará conosco, trazendo consigo graças abundantes para nosso viver.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus


Mateus(22,15-22). Reuniram-se então os fariseus para deliberar entre si sobre a maneira de surpreender Jesus nas suas próprias palavras. Enviaram seus discípulos com os herodianos, que lhe disseram:"Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus em toda a verdade, sem te preocupares com ninguém, porque não olhas para a aparência dos homens. Dize-nos, pois, o que te parece:É permitido ou não pagar o imposto de César?". Jesus, percebendo a sua malícia, respondeu:"Por que me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda com que se paga o imposto!". Apresentaram-lhe um denário. Perguntou Jesus:"De quem é a imagem e esta inscrição?". "De César" - responderam-lhe. Disse-lhes então Jesus:"Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Esta resposta encheu-os de admiração e, deixando-o, retiraram-se.
É interessante, a audácia e prepotência dos fariseus, que queriam a todo custo, colocar Jesus à prova, com a pretenciosa ilusão de constrangê-lO ou suspreendê-lO, com a falta da Verdade. Pois ao questioná-lO, sobre se era lícito ou não, o pagamento do imposto a César; acreditavam eles que Jesus, iria entrar em contradição com tudo o que pregava publicamente, e mais, desejavam eles, que Jesus desafiasse o império de César e se assim procedesse, certamente que, se livrariam dEle com mais facilidade.
Então, Jesus, sabendo a intenção maldosa deles, pede que lhe mostrem uma moeda, onde nela, está a figura e a inscrição de César, e diz:"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus"; e com estas palavras Ele cala a boca daqueles hipócritas, que só usavam da fé, para garantir suas regalias e os primeiros lugares nos banquetes e sinagogas e a saudação nas praças públicas.
É interessante notar, que depois de mais de dois mil anos passados, em que Jesus se faz sinal de contradição à ação dos maus, ainda existam, até mesmo no seio de nossa santa igreja católica, fariseus hipócritas, que desejam se promover através da fé, que é a única coisa verdadeira que ainda existe no ser humano.
Jesus, nesta passagem do Evangelho de São Mateus, é enfático ao afirmar que, a moeda é de César e representa as coisas efêmeras deste mundo, nos dando a entender que, quem se preocupa unicamente em satisfazer os apetites carnais(Luxo, dinheiro, posição social, cargo político, culto do corpo, concupiscência da carne e outros...), certamente que, quando Ele voltar, dirá a esses:"Afastai-vos de mim, pois não vos conheço". Mas também, Ele enfatiza que devemos dar a Deus o que é de Deus, ou seja, somos colocados neste mundo e devemos viver o nosso lado humano sabiamente, digamos melhor, temos que atentar que, viemos de Deus e somos dEle, e não podemos deixar Ele de lado e nem esquecÇe-lO, ao mergulharmos somente naquilo que é mundano.
Deus é mais, muito mais do que tudo que existe neste mundo, e Jesus nos provou isso, porque mesmo sendo Divino e Deus também junto com o Pai, se fez obediente a Ele até a morte e morte de cruz, nos ensinando assim, o caminho para a perfeição, que é a da obediência a Deus Pai.
A nossa essência, que é a nossa alma, ou melhor, nosso espírito, é de Deus e é onde Ele faz morada e onde colocou, a centelha de Seu amor, quando disse:"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança"(Gn.1,26). Então devemos cuidar do que é de Deus, evitando e vencendo as investidas de satanás, que é autor do pecado e impera neste mundo; para que, não tenhamos nossa semelhança com Deus, deformada ou destruída.



domingo, 9 de outubro de 2011

Eminência de Cristo.


Na Epístola de São Paulo Apóstolo aos Colossences(1,15-23), ele nos fala:"Ele é a imagem de Deus invisível, o Primogênito de toda a Criação. Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e as invisíveis. Tronos, dominações, principados, potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele. Ele existe antes de todas  as coisas, e todas as coisas subsistem nEle. Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja.
Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas. Porque aprouve a Deus fazer habitar nEle toda a plenitude e por Seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus.
Há bem pouco tempo, sendo vós alheios a Deus e inimigos pelos vossos pensamentos e obras más, eis que agora Ele vos reconciliou pela morte de Seu corpo humano, para que possais apresentar santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai. Para isto, é necessário que permaneçais fundados e firmes na fé, inabaláveis na esperança do Evangelho que ouvístes, que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro".
O Apóstolo Paulo, mostra para nós, quão poderoso é o Senhor Jesus e nos assegura que Ele, existe antes mesmo que tudo fosse criado, já que Ele é um só com o Pai.
Ele nos exorta a permanecermos firmes na fé e inabaláveis na esperança do Evangelho. Porque o Evangelho é a Palavra do próprio Cristo, testemunhada a nós todos, por Sua paixão e morte na cruz.
Paulo preocupa-se com a nossa caminhada de fé, porque igualmente a tantos de nós, um dia ele também, foi cego e completamente ignorante à respeito da verdade que sai da boca de Deus. Então, ele nos adverte sobre nossa conduta cristã, e nos diz que é necessário nos apresentar santos, imaculados e irrepresensíveis aos olhos de Deus.
Vejam, quem nos aconselha a santidade de vida!, aquele que um dia, perseguiu os Nazarenos;  jogando muitos  na prisão e até mesmo, participando do apedrejamento de Estévão. No entanto, o tempo da escuridão da verdadeira fé passou, e o tempo da graça chegou, porque ele se converteu e recebeu Jesus como seu senhor e salvador e foi constituído Seu ministro.
E é isso que Paulo deseja, que aconteça com cada um de nós:"A mudança de vida, o abandono ao pecado e as formas baixas do viver". Pois ele, após sua conversão, se apresentou santo aos olhos de Deus.
Ele nos diz que, Jesus Cristo é a Cabeça do corpo, da Igreja; e a Igreja somos nós, então, somos membros de Cristo e não podemos está grudados a Ele, que é Santo, se também não alcançarmos a santidade. E foi para sermos todos santos, que Ele derramou Seu Sangue Sagrado naquela cruz, para que o pecado não tivesse mais força em nossas vidas, e assim nos reconciliássemos com o Pai e a paz pudesse ser restabelecida entre todas as criaturas.



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Solução prática: evitar escândalo...



O Apóstolo Paulo em sua Primeira Epístola aos Coríntios, nos exorta a respeito de como deve se portar, o verdadeiro cristão(10,14-33). Ele nos fala:"Portanto, caríssimos meus, fugi da idolatria. Falo como a pessoas sensatas; julgai vós mesmos o que digo. O Cálice de bênção, que bendizemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão".
São Paulo, vem nos advertir sobre a verdadeira conduta do seguidor de Cristo, que deve ser daquele que busca a unidade com os irmãos. Ele vem nos assegurar que o crucificado é Deus e não um ídolo; por isso, nos exorta a fugirmos das idolatrias, porque um ídolo nada pode fazer por nós, porém, o Cristo é o Senhor da vida e continua vivo e presente no Santíssimo Sacramento do Altar. E embora, como enfatiza Paulo, sejamos muitos e muitos, comungamos do mesmo pão, que é Jesus. E se comungamos do Corpo e do Sangue de Cristo, que na cruz, nos deu a maior prova de amor, ofertando livremente Sua vida, em favor de nossa salvação e remissão de nossos inúmeros pecados; não podemos recebê-lO e continuarmos agindo contrários ao Seu imenso amor. Precisamos sair de nós mesmos, e ir ao encontro do nossos irmãos, de todos os irmãos e juntos formarmos a unidade da fé.
"Considerai Israel segundo a carne: não entram em comunhão com o altar os que comem as vítimas? Que quero afirmar com isso? Que a carne sacrificada aos ídolos ou o próprio ídolo são alguma coisa? Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou queremos provocar a ira do senhor? Acaso somos mais fortes do que Ele?"
E o Apóstolo Paulo, severamente nos exorta, a respeito da dualidade de nossa fé, ou digamos melhor, somos tão agarrados a esse mundo efêmero, que queremos ser satisfeitos em nossas buscas e curas e soluções para os problemas que nos afligem, de forma inediata, que somos quase sempre seduzidos na mesa dos demônios.
Recusamos o banquete Eucarístico, onde está presente e vivo, de forma misteriosa e envolvente e admirável, o Cristo Jesus, que é para nós, todos nós, a salvação, a cura, a solução para todos os problemas que nos inquietam enfraquecendo nossa fé e é o caminho para o céu, onde viveremos a vida eterna.
Nos esquecemos em muitas vezes, que Deus sabe o que é melhor para nós, e a Seu tempo proverá tudo aquilo que necessitamos, ou acaso, duvidamos ou não acreditamos que somos os filhos prediletos do Pai Eterno? Pois quando, O procuramos em lugares e em pessoas, onde certamente Ele não se encontra,  simplesmente porque abomina as práticas do seguidores das trevas; de certa forma, estamos realmente provocando Sua ira e querendo medir forças com Ele.







                       

"Tudo é permitido, mas nem tudo é oportuno. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica. Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo. Comei de tudo o que se vende no açougue, sem indagar de coisa alguma por motivo de consciência. Do Senhor é a terra e tudo o que ela encerra".
Nada é negado ao homem, porque Deus ao criá-lo, o fez à Sua Imagem e Semelhança. E devido à essa grande verdade, Deus não poderia tirar a liberdade deste homem, criatura de Sua predileção, pois Deus Seu criador é livre. Porém, ao ser permitido tudo ao homem, como nos assegura São Paulo, ele tem que ter o dicernimento de que, nem tudo lhe convém, ou seja, nem tudo que está ao seu dispor, pode lhe trazer proveito ou edificá-lo. E se, temos a nossa conscência, pautada e alicerçada pela verdade que vem da boca de Deus, e sabendo que, toda a terra e tudo o que ela encerra, pertence a Deus, nos é aconselhável, que vivamos em comunhão com Ele e façamos a Sua vontade, para que no céu, possamos desfrutar dos prêmios das bem-aventuranças.
"Se algum infiel vos convidar e quiserdes ir, comei de tudo o que vos puser diante sem indagar de coisa alguma por motivo de consciência. Mas se alguém disser:"Isto foi sacrificado aos ídolos", não o comais, em atenção àquele que o advertiu e por motivo de consciência. Dizendo consciência, refiro-me não à tua, mas à do outro. Com efeito, por que razão seria regulada a minha liberdade pela consciência alheia? Se eu como com ações de graças, por que serei eu censurado por causa do alimento pelo qual rendo graças? Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de escândalo, nem para os judeus, nem para os gentios, nem para a Igreja de Deus. Fazei como eu: em todas as circunstâncias, procuro agrada a todos. Não busco os meus interesses próprios, mas os interesses dos outros, para que todos sejam salvos".
O Apóstolo Paulo é elouquente e convincente, na prática da Palavra de Deus. E como foi, derrubado do cavalo de sua prepotência e falsa interpretação da Lei, pelo Cristo Jesus, Senhor da vida, que ao lhe devolver a visão física, abriu-lhe também a visão espiritual, donde lhe veio toda sabedoria e conhecimento de toda verdade que sai da boca de Deus. E por isso, passou a viver para Cristo e vivendo para Cristo, não se pode deixar de viver para os irmãos.
Então, ele pede que imitemos o seu exemplo e não busquemos nunca, nossos próprios interesses e sim os do nosso próximo, onde certamente, o Cristo faz morada e nos espera, para ser amado e servido.
Ele também nos exorta, sobre nosso modo de viver, nos aconselhando a tudo fazer para a glória de Deus, ou seja, que todas as nossas ações, sejam para o Senhor e  que, através de nós , muitos de nossos irmãos sejam salvos em Cristo.