sexta-feira, 22 de abril de 2011

As Sete Dores de Maria






I

A PRIMEIRA DOR DE MARIA: Esta dor se deu quando, completado os dias da purificação, como era de costume de seu povo, Maria leve o menino Jesus ao Templo, para ser circuncidado, ou seja, toda criança do sexo masculino, deveria ser oferecida a Deus. E lá existia um velho profeta, chamado Simeão que em suas preces, tinha pedido ao Senhor, não morrer antes de contemplar a face de Seu Filho, do Messias prometido nas Escituras. Então, ao ver Jesus nos braços da Mãe Maria, num êxtase de tanta alegria, Simeão toma o menino e O eleva ao alto, dando graças a Deus e profetizando que, Àquele Menino seria um sinal de contradição, que iria congregar os bons e criaria obstáculos à ação dos maus, mas que também um gládio de dor transpassaria o coração de Sua Mãe.
Neste momento, embora já conhecesse, o que dizia o profeta Isaias sobre o sofrimento do Seu pobre Filho, Maria continua firme no propósito de ser fiel a Deus, ficaria cada vez mais ligada ao Seu Jesus e  guardaria tudo no silêncio de Seu amabilíssimo coração. Oh!, minha doce Mãe, se confirmava assim, com as palavras de Simeão o martírio atroz que Teu Filho e meu amado salvador Jesus, passaria neste mundo, diante da ignorância e ingratidão dos homens, mas certamente, desde o momento em que o Anjo Gabriel Te fez a saudação:"Ave cheia de graça, O Senhor é contigo", Te revelando que havias sido a escolhida, para gerar o Filho do Altíssimo e ao dar o Teu SIM incondicional, Te tornando a escrava da Vontade de Deus para que Sua Palavra se cumprisse, sabias muito bem o que Te aguardava,serias também cruxificada na dor cruel juntamente com Teu Filho, pois conhecias  por demais as Escrituras Sagradas e rezavas intensamente ao Senhor, suplicando que enviasse logo o Libertador para tirar seu povo da opressão dos poderosos. Oh! Filha de Sião, geraste em Teu Ventre,Aquele a quem clamastes a Deus em orações incansáveis,És o modelo mais perfeito de toda fé, a primeira e verdadeira cristã, a cheia de graça aos olhos do Pai. Continue Mãe Maria, a orar por Teu povo, colocando diante da Trindade Santa, as necessidades de cada um de nós que confiamos em Tua poderosa interceção e nos ajude, a sermos fiéis a Deus, mesmo diante de tantas calamidades que acontecem no mundo, como também, diante de tanta descrença e desembestos nos homens.


A SEGUNDA DOR DE MARIA: Imaginemos a cena, a Sagrada Família saindo como fugitivos de sua terra, que era templo do Deus verdadeiro para a terra dos ídolos e essa fuga se deu durante a noite. José, novamente em sonhos, é avisado pelo anjo do Senhor que Herodes quer a morte de Jesus e então, ordena que Ele tome o menino e a mãe e caminhem para o Egito ficando por lá até nova ordem. Certamente o tempo não foi suficiente, para que José levasse consigo muita coisa, ou seja ,muitos mantimentos, já que a viagem se daria apenas com a ajuda de um simples burrinho, que deveria em alguns momentos, carregar a virgenzinha com Seu Filhinho para aliviar o cansaço. Mas tinham que fugir da fúria diabólica de Herodes, que temendo loucamente que seu trono fosse usurpado pelo Messias esperado, ordena que seus soldados passem a espada em todos os recém-nascidos, onde  se ver cumprir o que foi dito pelo profeta Jeremias:"Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes lamentos; é Raquel a chorar seus filhos;não quer consolação, porque eles já não existem".
Como deve ter experimentado tamanha dor, o sagrado coração de Maria, vendo que devia fugir dos homens Aquele que veio para salvá-los, e também sofria, pelas outras mães que iriam perder seus filhos ainda pequeninos, pois conhecia o que diza as Escrituras. Era apenas uma virgenzinha de quinze anos e já estavam sendo martirizada com Seu Filho, saindo às escondidas como se fossem ladrões, que fogem da justiça para não serem presos. E a viagem de Belém para o Egito, duraria uns trinta dias, onde caminhariam por vales, montanhas e deserto, levando chuva e sol e quem sabe, se alimentando com pedaços de pão duro e expostos a todos os perigos. Quem sabe,se pelo caminho José tenha inquietado-se por vezes, ao pensar como seria a vida deles numa terra estranha, sem terem o conhecimento de ninguém e sem nenhum dinheiro. E Ela, a Mãe santa durante este longo percurso, quantas vezes, deve ter contemplado Seu pobre Menino, tão pequenino e exposto a tantos incomodos e necessidades e cada vez que O olhava naquele desconforto, lembrava-se vivamente das palavras do profeta Isaías a respeito do martírio que devia passar Seu amabilíssimo Jesus.
Que caminhada longa e difícil, quanta pobreza e quanta necessidade. Mas, mais adimirável e comovente, é a integridade deste casal, que não se abalaram por nenhum momento; embora houvesse pensamentos de preocupação em José, agigantava-se mais e mais sua total confiança em Deus; Ela então, mesmo com o coração já experimentando o sabor amargo da cruz de Seu Filho Dileto, não se abala, permanece fiel na total entrega de Si mesma ao Todo Poderoso, que passasse o que passasse, sempre iria confiar em Deus a quem Ela deu o Seu SIM e se fez escrava de Sua Palavra.
Certamente que, diante de todos percalços passados, por José e Maria na fuga de Belém para o Egito, não se viu desespero ou qualquer tipo de revolta,mas sim o  equilíbrio e a paz, porque Jesus Cristo, o Deus menino estava com Eles. E se Jesus se faz presente na vida da gente, mesmo diante das tempestades vividas no nosso viver, não há nenhuma possibilidade de desmoronamento do nosso ser.


A TERÇEIRA DOR DE MARIA: Esta dor insuportavelmente dolorosa, deu-se quando Jesus já tinha doze anos de idade, ferindo o peito de Sua mãe, como se fosse uma espada partindo ao meio Seu sagrado coração. Como era de costume, a Sagrada Família, junta-se à comitiva de seu povo e íam juntos a Jerusalém, para a comemoração da páscoa, e depois da comemoração retornam para casa. Certamente, Maria julgando que Seu Filho estava junto com as outras crianças, fica despreoculpada, mas logo depois se imagina, que tenha saido procurando Jesus no meio dos seus e não O encontra. Daí, o desespero apodera-se de seu coração e Ela sai correndo angustiada à procura de Seu bem amado; não há qualquer tipo de consolo para Ela que já havia enfrentado tantas privações durante a fuga para o Egito, mas em tudo que passou, estava com o Filho ao Seu lado , e agora o que fazer sem Seu bem maior?, onde encontrar Aquele que é Sua própria vida?, como iria agora vê o mundo sem a Luz de seus olhos?. Que padecimento cruel passou esta Mãe que, somente depois de três dias de penosa busca, sem conseguir comer direito e nem dormir, é que encontra Seu menino amado na Sinagoga, ouvindo e interrogando os doutores da lei, que estavam maravilhados com Suas respostas e sabedoria . E quando O encontra diz:"Meu Filho, que nos fizeste?!Eis que Teu pai e Eu, andávamos à Tua prucura, cheios de aflição", é claro que a santa Mãe, com estas palavras não quis repreender ou censurar o Filho, mas professar que a vida sem Ele não tem sentido. Em resposta à angustiada Mãe, Jesus diz:"Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?", e até parece que Jesus tenha feito pouco caso da dor de Sua Mãe,com essa palavras, só que, o que Ele queria fazer era, conscientizar Maria de Sua missão, de Suas dores e morte de cruz. Pois, Ela sabia desde o início,  o que era aguardado para ambos, e amando a Mãe Maria como Ele amava e sabendo como era amado por Ela,não passaria pela cruz sozinho, levaria consigo o coração chagado de Sua bendita Mãe.
E nesta dor torturante, Maria nos ensina que, nada neste mundo pode nos abalar, nos tirar de tempo, nem a necessidade, nem a enfermidade,nem todo o sofrimento mais atroz. Ou seja, nenhum acontecimento por mais incompreensível ou doloroso que seja, pode nos causar aflição e nos levar ao desespero, a não ser, vivermos privados da presença de Jesus em nossas vidas, viver sem a comunhão com Ele e sem fazer tudo o que Ele nos manda fazer.


A QUARTA DOR DE MARIA: É chegada a hora do espetáculo de dor, Maria passa a noite chorando, um choro inconsolável, tinha em Sua mente já montada toda a cena deste momento de horror, era o que estava escrito, não podia ser mudado uma só letra uma só vírgula. Aquele a quem tanto amava e de quem tinha cuidado com tanto zelo e carinho, seria repudiado e massagrado pelos homens, pelos quais, havia vindo ao mundo para salvá-los. Ninguém naquele universo todo, tinha a certeza de que Ele era realmente o Filho de Deus, a não ser Ela. Chegaram alguns discípulos à Sua casa, narrando os acontecimentos e dando-Lhe o veredito final, e disseram, julgado por um iníquo juiz, Jesus recebera a condenação dos mafeitores, a morte de cruz, e o coração da Mãe dilacerou-se com tamanha dor. Porém, quis acompanhar de perto o martírio de Seu Bento Filho, não importava como iria contemplar Seu aspecto desfigurado, saberia amá-Lo ainda mais, mas se pode perguntar: aonde encontrarias forças Mãe, para suportar ver Teu Filho sendo massagrado pela dor?, certamente, Ela nos diria, O AMOR.
E foi o amor mais puro e sublime, que levou Maria a acompanhar os passos de Seu Filho, na Sua caminhada rumo ao gólgota. Seguia a Mãe dolorosa, os rastros do sangue santo e precioso de Jesus, que marcavam sua passada naquele lugar e procurava desesperadamente poder vê-lO e tocá-lO, era seu direito, mas os soldados romanos não permitiam, até que numa esquina aconteceu o encontro doloroso, Mãe e Filho estavam um diante do outro, Seus olhares se encontraram e se falaram sem palavras, um consolando o outro apenas com o  olhar, e queria a Mãe abraçar o Filho e beijá-lO, mas Ele foi afastado dEla com espurrões e chicotadas. E será que existe no mundo, uma dor igual a esta? Oh! Mãe, não Lhe bastava encontrar Teu Filho completamente desfigurado, sem nenhum aspecto humano?. Ainda podias ver, Suas quedas e torturas?.
Fizeste o caminho até o gólgota com Ele, fostes igualmente açoitada com Ele, pois as mesmas dores que Ele sentiu, rasgaram o Seu coração Mãe Maria. E quem não haveria de se comover, vendo o Seu sofrimento?, somente aqueles que se permitem dominar pelo demônio e ficam cegos, cometendo as maiores atrocidades.


A QUINTA DOR DE MARIA: Estava agora, completada a caminhada dolorosa da Mãe e do Filho. Chegaram ao gólgota, e Maria se vê diante de mais cenas de horror, Seu Filho completamente chagado, pois não se via  parte nenhuma do Seu corpo, que não estivesse com hematomas e rasgos de sangue. Daí, ouve-se o barulho  das marteladas, estavam então, pregando Jesus na cruz, e cada prego que atravessava o Seu corpo santo, rasgava e triturava a alma de Sua Mãe. Mas Ela estava ali, aos pés da cruz de Dileto Filho, não arredava o pé e guardava tudo no Seu coração, pois sabia que depois daquele martírio, Ele seria glorificado pelo Pai. Mas, mesmo com esta certeza, doía ainda mais, era o Seu tudo, que via saturado e agonizante com tamanhas dores, era o Deus Emmanuel, tão esperado e tão rejeitado e desprezado pelos homens e que homens cruéis eram aqueles.
E amparada pelo discípulo que Jesus amava, Maria assiste os momentos finais de Seu Filho e nota que, Ele estava mergulhado num mar de angústias, procurando quem O confortasse, segundo o que dizia o profeta Isaías:"Eu calquei o lagar sozinho...Eu olhei em  roda e não havia auxiliar; busquei e não houve quem me ajudasse"; mas, quem poderia ajudá-lO, dentre aqueles homens, se todos ali eram seus inimigos?.Ela também v
ê que, mesmo naquele momento de tamanha dor, Ele conquista o coração do bom ladrão, que fora cruxificado com Ele e dá de presente ao mesmo, a entrada no paraíso. Vê também que, como último pedido ao Pai, pede que perdoe seus algozes, porque eles não sabem o que fazem. Quanto amor, nãe é Mãe Maria?, somente Deus pode amar assim, perdoando seus malfeitores, e somente a senhora sabia que Ele era O Deus Salvador.
E lá estava a Senhora, vendo Seu filho partir da forma mais violenta e cruel, que se possa imaginar, sem nada poder fazer, a não ser, morrer com Ele. Mas, eis que Ele vê Seu coração de Mãe dilacerado de tanta dor e a desolação de João que a amparava cheio de cuidados, então Ele delega a Ti Maria, a missão de cuidar de Seus Filhos para que não se dispersassem e ficassem unidos, esperando o cumprimento de Suas Palavras. Olha então para Te e diz: Mãe, eis aí o Teu filho; e diz a João: filho, eis aí tua Mãe. E deste momento em diante, toda a humanidade se torna teus filhos. Mas Senhor, com que força, poderia aquela Mãe, servir de consolo para  Teu João?, se na realidade, Ela é que precisava ser consolada, mas mesmo, que todo o universo se reunisse, céus e terra se abraçassem, não poderiam consolar aquele coração despedaçado e moribundo.
Mas, depois de nos entregar aos Teus cuidados, na pessoa de João, Ele dá um brado forte e diz:"Pai,está tudo consumado, em Tuas mãos entrego o meu espírito", e morre diante de Te Maria, a Mãe de todas as dores.
E quem Te olhasse naquele momento Mãe Maria, com os olhos da fé e do reconhecimento, diria que se estaria contemplando dois altares, em que dois amores, se sacrificavam em favor da humanidade. Um era a cruz com o corpo chagado e desfigurado, de Seu amado Filho Jesus e o outro,estaria com o Seu coração de Mãe santa e fiel, transpassado com a lança da dor.




A SEXTA DOR DE MARIA: Jesus já estava morto, mas a sede de crueldade ainda não fora saciada. Um soldado toma uma lança na mão, e abre o lado santo e sagrado de Jesus, de onde o discípulo amado, vê sair sangue e água, que significava que, as comportas da misericórdia divina estavam sendo abertas para todos os pobres pecadores, principalmente, para aqueles que mesmo participando da cruel tortura, vendo naquele momento as cortinas do tempo se rasgarem, reconheceram dizendo: Este homem, era mesmo Deus.
A lança daquele soldado, não havia aberto somente o lado de Jesus, mas também, estraçalhou  e partiu ao meio, o coração de Maria e era como se Ela gritasse, como nos diz o profeta Jeremias: Ó vós todos, que passais pela estrada, atendei e vede, se há dor semenhante à minha dor. Até parecia que aquela Mãe procurava algum consolo, mas não, Seu coração não podia mais encontrar consolação nesta terra, depois de vê a tortura atroz e morte de Seu Jesus. Mas  agora  estremece de terror, ao ver aproximando-se os soldados armados, para quebrarem as pernas dos cruxificados, e ainda consegue dizer; ai! meu Filho já está morto, deixai de ultrajá-lO ainda mais; daí Lhe é permitido  receber em Seus braços, o corpo já sem vida de Seu Filho.
Ó Vírgem sacrossanta, deste com tanto amor vosso Filho ao mundo, e vede como ele vo-lo entrega!, certamente que nesta hora, clamaste a Deus, para que Ele olhasse em que estado, Te entregaram Teu Filho amado. Então, num gesto de total resignação, saúdas as chagas de Jesus, beijando e acariando aquele corpo inerte e deploravelmente desfigurado pelo massagre que sofrera de Seus algozes, e quem sabe não se ouviu dizer Tua boca:Ah! Filho, a que extremos Te reduziu Teu amor pelos homens!, que mal lhes fizeste para que assim Te maltratassem?. Mas Mãe, esquecestes que foi para esse fim, que Deus O enviou?, que com o Teu sim, haverias também de ser cuxificada na dor com Ele?
Como pode então, os homens contemplarem tamanha dor e não se apiedarem de Te?, como podem, não receberem como Mãe, aquela que também foi cravada na cruz de Seu Filho pela dor?
Toda mãe, ao ver o fillho morto de forma injusta, revolta-se e deseja vingar a morte do filho querido, nascido de suas entranhas. No entanto, Maria olha para nós pecadores e reafirma as palavras do profeta Isaías,nos dizendo:"Tomai isto a sério, vós prevaricadores", ou seja, pecadores, voltai ao ferido Coração de Jesus; arrependei-vos, Ele vos acolherá e completa com as palavras do profeta Ezequiel:"Eis que agora estás no tempo, no tempo do amor". Era como se dissese a todos nós: Meu Filho morreu para vos salvar, já não é para ti um tempo de terror, mas de amor; é tempo de amares Aquele que tanto quis sofrer, para provar o quanto te ama; e se Meu Filho quis que Lhe fosse aberto o lado para dar-te Seu Coração, é justo que vós também , lhe dês o vosso coração.


A SÉTIMA DOR DE MARIA: Imaginemos o que deve se passar no coração de uma mãe, vendo seu filho ser sepultado, sabendo que não mais o verá, deve ser uma dor arrebatadora; pois que é desejo de toda mãe que ama realmente, morrer antes do filho.
E lá estava Ela, Maria a Mãe de Todas as dores, acompanhando o cortejo do Seu bem amado Filho até o local onde O haveriam de sepultar. E chegado o momento do sepultamento, Maria olha o corpo do Filho Santo, que a piedade de José de Arimatéia, envolveu-O num lençol de linho branco e perfumou com doces aromas. É a hora da despedida e os discípulos precissavam rolar a pedra para fechar o túmulo; eis então o último olhar, e era-Lhe ardente o desejo de sepultar Sua alma com o corpo do Filho, então, a Mãe aflita e dolorosa, entrega  Seu Coração para ficar junto com o Filho no sepulcro.
Maria deixa Seu Coração sepultado com Jesus, porque Ele é Seu único tesouro. Olha então, para a pedra que fechou o sepulcro e diz:"Ó pedra feliz, que encerras Aquele que tive nove meses no seio, Eu te bendigo e invejo; deixo-te guardando este Meu Filho que é todo o meu bem, todo  o meu amor". E saindo dali amparada pelas mulheres e pelos discípulos, passa novamente diante da cruz onde haviam pregado  Seu Filho e é a primeira a adorar a santa cruz, quando diz ao beijá-la:"Ó Cruz, eu te beijo e te adoro; agora não és mais um madeiro infame, mas o trono do amor e o altar da misericórdia, consagrado com o sangue do divino Cordeiro, sacrificado em teus braços pela salvação do mundo. Depois olha em volta,e não vê mais o Seu Jesus tão amado e cheia da mais profunda tristeza, Se dirige a João e pergunta:João, onde está o teu Mestre?, depois  volta o olhar para Madalena perguntando também:Filha, dize-Me, onde está o teu Dileto? Quem no-lO arrebatou?. Em prantos se expandiam a Senhora e os que A rodeavam.

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