sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Solução prática: evitar escândalo...



O Apóstolo Paulo em sua Primeira Epístola aos Coríntios, nos exorta a respeito de como deve se portar, o verdadeiro cristão(10,14-33). Ele nos fala:"Portanto, caríssimos meus, fugi da idolatria. Falo como a pessoas sensatas; julgai vós mesmos o que digo. O Cálice de bênção, que bendizemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão".
São Paulo, vem nos advertir sobre a verdadeira conduta do seguidor de Cristo, que deve ser daquele que busca a unidade com os irmãos. Ele vem nos assegurar que o crucificado é Deus e não um ídolo; por isso, nos exorta a fugirmos das idolatrias, porque um ídolo nada pode fazer por nós, porém, o Cristo é o Senhor da vida e continua vivo e presente no Santíssimo Sacramento do Altar. E embora, como enfatiza Paulo, sejamos muitos e muitos, comungamos do mesmo pão, que é Jesus. E se comungamos do Corpo e do Sangue de Cristo, que na cruz, nos deu a maior prova de amor, ofertando livremente Sua vida, em favor de nossa salvação e remissão de nossos inúmeros pecados; não podemos recebê-lO e continuarmos agindo contrários ao Seu imenso amor. Precisamos sair de nós mesmos, e ir ao encontro do nossos irmãos, de todos os irmãos e juntos formarmos a unidade da fé.
"Considerai Israel segundo a carne: não entram em comunhão com o altar os que comem as vítimas? Que quero afirmar com isso? Que a carne sacrificada aos ídolos ou o próprio ídolo são alguma coisa? Não! As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou queremos provocar a ira do senhor? Acaso somos mais fortes do que Ele?"
E o Apóstolo Paulo, severamente nos exorta, a respeito da dualidade de nossa fé, ou digamos melhor, somos tão agarrados a esse mundo efêmero, que queremos ser satisfeitos em nossas buscas e curas e soluções para os problemas que nos afligem, de forma inediata, que somos quase sempre seduzidos na mesa dos demônios.
Recusamos o banquete Eucarístico, onde está presente e vivo, de forma misteriosa e envolvente e admirável, o Cristo Jesus, que é para nós, todos nós, a salvação, a cura, a solução para todos os problemas que nos inquietam enfraquecendo nossa fé e é o caminho para o céu, onde viveremos a vida eterna.
Nos esquecemos em muitas vezes, que Deus sabe o que é melhor para nós, e a Seu tempo proverá tudo aquilo que necessitamos, ou acaso, duvidamos ou não acreditamos que somos os filhos prediletos do Pai Eterno? Pois quando, O procuramos em lugares e em pessoas, onde certamente Ele não se encontra,  simplesmente porque abomina as práticas do seguidores das trevas; de certa forma, estamos realmente provocando Sua ira e querendo medir forças com Ele.







                       

"Tudo é permitido, mas nem tudo é oportuno. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica. Ninguém busque o seu interesse, mas o do próximo. Comei de tudo o que se vende no açougue, sem indagar de coisa alguma por motivo de consciência. Do Senhor é a terra e tudo o que ela encerra".
Nada é negado ao homem, porque Deus ao criá-lo, o fez à Sua Imagem e Semelhança. E devido à essa grande verdade, Deus não poderia tirar a liberdade deste homem, criatura de Sua predileção, pois Deus Seu criador é livre. Porém, ao ser permitido tudo ao homem, como nos assegura São Paulo, ele tem que ter o dicernimento de que, nem tudo lhe convém, ou seja, nem tudo que está ao seu dispor, pode lhe trazer proveito ou edificá-lo. E se, temos a nossa conscência, pautada e alicerçada pela verdade que vem da boca de Deus, e sabendo que, toda a terra e tudo o que ela encerra, pertence a Deus, nos é aconselhável, que vivamos em comunhão com Ele e façamos a Sua vontade, para que no céu, possamos desfrutar dos prêmios das bem-aventuranças.
"Se algum infiel vos convidar e quiserdes ir, comei de tudo o que vos puser diante sem indagar de coisa alguma por motivo de consciência. Mas se alguém disser:"Isto foi sacrificado aos ídolos", não o comais, em atenção àquele que o advertiu e por motivo de consciência. Dizendo consciência, refiro-me não à tua, mas à do outro. Com efeito, por que razão seria regulada a minha liberdade pela consciência alheia? Se eu como com ações de graças, por que serei eu censurado por causa do alimento pelo qual rendo graças? Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Não vos torneis causa de escândalo, nem para os judeus, nem para os gentios, nem para a Igreja de Deus. Fazei como eu: em todas as circunstâncias, procuro agrada a todos. Não busco os meus interesses próprios, mas os interesses dos outros, para que todos sejam salvos".
O Apóstolo Paulo é elouquente e convincente, na prática da Palavra de Deus. E como foi, derrubado do cavalo de sua prepotência e falsa interpretação da Lei, pelo Cristo Jesus, Senhor da vida, que ao lhe devolver a visão física, abriu-lhe também a visão espiritual, donde lhe veio toda sabedoria e conhecimento de toda verdade que sai da boca de Deus. E por isso, passou a viver para Cristo e vivendo para Cristo, não se pode deixar de viver para os irmãos.
Então, ele pede que imitemos o seu exemplo e não busquemos nunca, nossos próprios interesses e sim os do nosso próximo, onde certamente, o Cristo faz morada e nos espera, para ser amado e servido.
Ele também nos exorta, sobre nosso modo de viver, nos aconselhando a tudo fazer para a glória de Deus, ou seja, que todas as nossas ações, sejam para o Senhor e  que, através de nós , muitos de nossos irmãos sejam salvos em Cristo.







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